Te Amarei Mil Vidas: Capitulo 4 [parte 11]

[...]

-Senta aqui... - Luan chamou.
Thayla então se sentou de frente pra ele:
-Sabe que eu não tenho nada a ver com isso né? - Ela ergueu a sobrancelha.
-Sei... - Ela respirou fundo.
-Então, relaxa ta, esquece essa guria. - Ela a abraçou.
-Ela esta por todos os lugares, não tem como esquecer.
-Então pensa em mim, só em mim ta bom! - Ele segurou o rosto dela e deu um selinho.
Luan se culpava pelo que tinha feito naquela tarde, mais não achava nescessarios contar a Thayla, até porque tinha sido um momento de fraqueza que não ia se repetir.
-Vamos tomar um banho? - Ele chamou.
-Vamos sim... Mais eu não tenho nada pra vestir. - Ela lembrou.
-Pode ficar sem nada. - Ele sussurrou no ouvido dela.
-haha' Vou pensar no seu caso.

Então partiram pro banho, e la´demoraram um pouco, em meio a carinhos e palavras doces. Depois que sairam Thayla andava de toalha pelo quarto atrás de uma camisa de Luan pra vestir, enquanto ele secava o cabelo:
-Achei que sua mãe ia me colocar pra dormir no quarto de hospedes. - Thayla falava enquanto mexia no guarda roupa.
-Ela não faria isso. - Luan riu.
-Por um momento pensei... Seu pai que parece ser bem tranquilo né?
-E ele é, o melhor de todos, super compreensivo e amigo.
-Percebi.
-Se fosse sua mãe teria me colocado no quarto de hospedes? - Luan perguntou rindo.
-Não, mais meu pai sim... - Ela falou natural.
-Ixe, pelo jeito que você fala, ele deve ser mega bravo né?
-Se fosse sua filha, você deixaria dormir com o namorado? - ela se virou pra Luan e pois a mão na cintura numa pose engraçada.
-De jeito nenhum!
-Então... A mesma coisa. - Ela continuava a procurar algo no guarda roupa de Luan.
Minutos de silêncio depois ela reclamou:
-Suas camisas são muito pequenas, melhor ficar pelada mesmo.
-Concordo plenamente... - Ele falou safado.
-Tô falando sério amor... Me ajuda aqui.
-Larga isso ai e vem pra cá vem. - Ele puxou ela pra junto de si.

Começou a beija-la no pescoço, subindo pra boca, segurando-a com força. Impossivel de resistir, tinham uma química muito forte, não podiam se tocar que ja sentiam o desejo a flor da pele. Então se deixaram queimar mais uma vez, tentando conter o barulho por estarem na casa de Luan, num completo silêncio. Mais isso era quase impossivel, muito prazer para ficarem quietos. E depois de se entregarem completamente um ao outro Thayla deixou as exigencias de lado e cobriu o corpo com a primeira camisa de Luan que encontrou pela frente.

Depois de algumas palavras de amor e alguns minutos de silêncio Luan lançou a seguinte pergunta:
-Como você se imagina daqui a... 10 anos?
-Espero que com o mesmo corpo e a mesma cara que estou agora... Nada de rugas indesejáveis. - Ela brincou.
-Não, tô falando sério.
-Ah, sei lá Luan, quero estar com você! - Ela olhou sorrindo.
Luan apenas abriu um lindo sorriso e se beijaram. Depois ele ficou acariciando os longos cabelos dela, até sua pequena pegar no sono, depois ficou a observa-la ali tão linda, dormindo calmamente, nem parecia a espoleta que era quando acordada, sempre brincando e sorrindo, mais quando dormia era serena, e isso o fascinava:
-Minha bonequinha de porcelana, a mais linda de todas! - Falava enquanto acariciava a pele branca de seu lindo rosto.
Ficou olhando pra ela até o sono chegar, só assim dormiu.

No dia seguinte acordaram tarde, como de costume, Thayla se espantou ao olhar no relógio, levantou rapidamente e começou a se vestir, enquanto Lua acordava aos poucos:
-Ja vai? - Ele perguntou sonolento.
-Vou, tenho que arrumar as malas e falar com a Karol antes de vir aqui pra gente treinar e depois seguir viagem a noite. - Ela falava com pressa.
-Vou levar você na porta...
-Não amor, fica ai, dorme mais, eu me viro.
-Mais...
-Não Luan, pode ficar tranquilo.
-Ta, se cuida, e me liga depois. - Ela deu um beijinho nele e saiu apressada.
Desceu as escadas quase correndo e se deparou com sua sogra:
-Bom dia Thayla. Ela falou naturalmente.
-Bom dia... - Ela corou.
-Já vai?
-Vou, tenho mil coisas pra fazer antes de viajar.
-Podia ficar mais um pouco... Nem conversamos direito.
-Desculpa dona Marizete, mais a conversa vai ter que ficar pra depois, realmente tenho pressa.
-Então, até depois, Tchau.
-Tchau...
Depois disso acenou e foi em direção a porta, enquanto isso pensava que sua sogra tinha razão, raramente conversavam, e isso teria que mudar. Mais ao sair ouviu seu Amarildo chamar:
-Ei menina... Onde vai com tanta pressa? - Ele sempre a chamava assim , "menina", e ela se perguntava se seu sogro não sabia seu nome. Seu Amarildo estava tirando o carro da garagem.
-Tô indo pra casa! - Ela respondeu sorrindo, se dava melhor com ele do que com a mãe de Luan.
-Posso te dar uma carona, se quiser.
-Seria ótimo, estou com muita pressa pra esperar um taxi.
E assim ele abriu a porta do carro pra ela que entrou e seguiram.

[continua]